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QUALIDADE DOS ORIXÁS - OXUM

QUALIDADES DO ORIXÁ OXUM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Divindade calma veste-se sempre de cores claras, de preferência amarelas que é a sua cor consagrada; porém, dependendo da qualidade, òsun guerreira pode vestir-se de cor de rosa, òsun velha de branco e azul claro; òsun Ijimu, por exemplo, usa uma saia azul claro, òja e adé cor de rosa.

 

Òsun leva na mão direita seu leque ritual, o abèbé de latão ou qualquer outro metal dourado, com uma sereia, um peixe ou até mesmo uma pequena pomba no centro.

 

O número de òsun sendo dezesseis, o colar terá dezesseis fios, dezesseis firmas (ou duas, ou quatro) que podem ser de divindades com as quais ela tem afinidade, ou com as quais sua filha estiver relacionada: Òsòsi, Sàngó, Yémánjá, por exemplo.

 

Òsun dança os ritmos ijesa, com passos miúdos, segurando graciosamente a saia.

 

O toque Ijèsà é ritmado como o balanço das águas tranqüilas, e muito apreciado pelos fiéis.

 

Quando estão Presentes Òsòsi e Logun Edé acompanham òsun. ògún também dança com òsun os ritmos Ijèsà, assim como òsányín.

 

No terreiro jeje do Bogun, òsun (ÍYÁLODE) dança o bravum como Naná.

 

Ela se banha no rio, penteia seus cabelos, põe suas jóias, anéis e pulseiras.

 

No dia do deká de uma filha de Yasan (Oya Bale) daquela casa, òsun manifestou-se para disputar Sàngó, empurrando-a e dançando, provocante, diante do deus do trovão.

 

São dezesseis qualidades de Òsun;

 

– ÒSUN ABALÔ é uma velha Òsun, de culto antigo, considerada Iyá Ominibú, tem ligação com Oyá, Ogun e Oxóssi, veste-se de cores claras, usa abebé e alfange.

 

– ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Òsun velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva abèbé e alfange, tem ligação com as Iyamís, é responsável por todos os Otás dos rios.

 

– ÒSUN ABOTÔ  também uma velha oxun de culto antigo, ligada as Iyamís, feiticeira, carrega abebe e alfange, tem ligação com Nanã, Oyá de culto Igbalé.

 

– ÒSUN OPARÁ ou Apará seria a mais jovem das Òsun, e um tipo guerreiro que acompanha Ògún, vivendo com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam, juntos numa festa; leva uma espada na m ão e pode vestir-se de cor de marronavermelhado,a Senhora da Espada.

 

– ÒSUN AJAGURA ou Ajajira, outra òsun guerreira que leva espada, jovem, tem ligação com Yemanjá e Xangô

 

– YEYE OKE Oxun jovem guerreira, muito ligada a Oxóssi, carrega ofa e erukere

 

– YEYE ÌPONDÁ  é também uma òsun Guerreira ligada a Ibuálàmò. Yeye Pondá é rainda da cidade que leva seu nome Ìponda, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro e branco quando acompanha Oxaguiã.

 

– YEYE OGA é uma òsun velha e muito guereira, carrega abebe e alfange

 

– YEYE KARÉ é um osun jovem e guereira, ligada a Odé Karè, Logun edé.

 

– YEYE IPETU é uma Oxun de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossaiyn e principalmente a Oyá dada a sua ligação com Egun.

 

– YEYE AYAALÁ - é talvez a mais ancestral dentre todas, veste-se de branco, ligada a Orunmilá e as iyamis, considerada a avó.

 

- YEYE OTIN - Osun com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa ofá e abebé.

 

- YEYE IBERÍ ou merimerin- Oxun nova,  concentra a vaidade e toda beleza e elegância de uma Oxun, dizem que ser a Oxun de mãe menininha do Gantois.

 

- YEYE MOUWÒ - oxun ligada a Olokun e Yemanjá, grande poder das iyamís, veste-se de cores claras e usa abebé e ofange.

 

- YEYE POPOLOKUN - oxun de culto raro, ligado aos lagos e lagoas,

 

- YEYE OLÓKÒ - Oxun guerreira , vive na floresta nos grandes poços de água, padroeira do pôço.

 

 

Dia: Sábado

Cores: Amarelo – Ouro

Símbolo: Leque com espelho (Abebé)

Elemento: Água Doce (Rios, Cachoeiras, Nascentes, Lagoas)

Domínios: Amor, Riqueza, Fecundidade, Gestação e Maternidade

Saudação: Òóré Yéyé ó!

 

 

Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela Iyabá, a rainha de todas as riquezas, a protectora das crianças, a mãe da doçura e da benevolência.

 

Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.

 

Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé.

 

É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta e ama.

 

Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:

 

O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem colocar nos seus braços.

 

Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade.

 

Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver seu brilho.

 

É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência.

 

Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.

 

 

Características dos filhos de Oxum

 

Dão muito valor à opinião pública, fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia. São obstinadas na procura dos seus objectivos.

 

Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.

 

Têm uma certa tendência para engordar, a imagem do gordinho risonho e bem-humorado combina com eles.

 

Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer.

 

Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.

 

Não se desesperam por paixões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior.

 

Eles são narcisistas demais para gostar muito de alguém.

 

Graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem os filhos de Oxum, que gostam de jóias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.

 

O lado espiritual dos filhos de Oxum é bastante aguçado.

 

Talvez por isso, algumas das maiores Yalorixás da história do Candomblé, tenham sido ou sejam de Oxum.

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