LENDAS: IROKO (ERÓ IROKO ISÓ) MITO DE BARÚ)
Lendas: Iroko (Eró iroko isó)
No início dos tempos, os Orixás FunFun plantaram uma grande árvore na terra, um de seus mesmo, um Orixá FunFun como eles mesmos, o grande Irokô.
O Irokô só comia branco e só vestia branco, como seus irmãos.
de Iroco. Mas como toda a familia do branco só come coisas que também sejam brancas e também só se veste de branco.
Certo dia dois aldeões começaram uma briga entre eles, só que os dois para a suas épocas eram importantes e envolveu todos: Egun, Ikú, Oxalá
,Exu… todos!
Exu, que é responsável pelos caminhos deste Orixá e de todos os outros, chegou e sem falar muito soprou um pó e cairam dois raios, ao toque do adarun. Só que um raio matou um dos homens e outro raio pegou no outro que também estava envolvido com a briga. Todos acharam que era feitiço, coisa Feita.
Os Orixás FunFun ficaram indignados com tanta bagunça e guerra no mundo e o mundo foi devastado, em punição, com uma forte tempestade.
Oxalá, vendo a destruição, foi falar com Olofim seu pai.
Senhor do infinito, Olofim foi comovido com o que aconteceu com suas criações mandou chamar seu filho Iroko, e soprou sobre ele seu Efuru, o sopro da vida, e irokô cresceu sobre a terra devastada. Cresceu e cresceu, cresceu tanto que já quase alcançava o orum (“céu”), mesmo com suas raízes firmes no Ayê (“terra”).
Olofim viu que irokô poderia ver a sua face. Para impedi-lo, lançou o pó da Pemba sagrada sobre a copa da árvore, aparecendo as nuvens impedindo que ele fosse além do que era pra ver.
Olofin, então, mandou chamar Oxalá por vê-lo triste em ver que não poderia voltar mais a terra, já que seu povo, seus filhos, haviam sido destruídos. Olofin quebrou um galho do Irokô e o deu a oxalá, dizendo: “Meu filho, apóie-se nesse cajado, este é seu opaxorô, com ele você assegurará toda a vida na terra, e os Deusesnão poderão mais prejudicar diretamente seus filhos”.
Olofim abençoou Irokô e disse que nunca mais seria Extinto. Seria a única árvore a não sofrer a ação do tempo e passaria a ser morada dos ancestrais, mas também de abikú e de ibeji, e nenhum mortal poderia errubá-lo sem que houvesses punições.
Exu também ganhou o título de oluwo ikoritá (senhor dos caminhos cruzados – as encruzilhadas) pelo ocorrido.
Irokô ganhou o título de Eró isó, grande orixá e senhor de todas as árvores, onde até mesmoas yá Mi repousariam.