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QUALIDADE DOS ORIXÁS - OSSAIN

QUALIDADES DO ORIXÁ OSSAIN

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Osanyin é a entidade das folhas sagradas(Ewe), ervas medicinais e litúrgicas, identificado no jogo do merindilogun pelo odu iká e representado material e imaterialmente pela cultura Jeje-Nago, através do assentamento sagrado denominado igba ossaim.

 

Sua importância é primordial.

 

Nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua interferência.

 

O seu sacerdote é o Babá Olosayin.

 

Ferramenta de Osanyin é o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se.

 

Esse axé encontra-se em folhas e ervas específicas.

 

O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice.

 

O símbolo de Osanyin é uma haste de ferro de cuja extremidade superior partem sete pontas dirigidas para o alto.

 

A do centro é encima da imagem de um pássaro.

 

Osanyin é o companheiro constante de Ifá.

 

É representado por uma sineta de ferro forjado, terminada por uma haste pontuda enfiada em uma grande semente.

 

A haste é fincada no chão, ao lado do osun (o asen dos fon) do babalawo.

 

Por sua presença, Osanyin traz a influência das folhas para as operações da adivinhação.

 

Osanyin - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil Ossaniyn, Ossaim, Ossãe, Ossain (como se escreve habitualmente), ou (como é chamado na Umbanda) Ossanha que é o Orixá das ervas, no candomblé Jeje é chamado de Agué é o Vodun da caça e das florestas e conhece os segredos das folhas, no Candomblé Bantu é chamado de Katendê, Senhor das insabas (folhas).

 

Seria de ambos os sexos assim como Oxumarê, segundo alguns pesquisadores 6 meses seria homem e 6 meses seria mulher.

 

Ossaniyn, Oxumarê e Obaluayê são filhos de Nanã com Oxalá.

 

Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, chamadas de folha sagrada, que são utilizadas numa mistura especial chamada de abô.

 

Muitas vezes, é representado com uma única perna.

 

Cada orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos.

 

E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ela nenhuma cerimônia é possível.

 

Ferramenta: sua ferramenta tem uma haste central com um pássaro na ponta, do meio dessa haste saem sete pontas, chamada de Opassanìyn.

 

Cores: Verde, branco, e todas as variações de verde dependendo da nação.

 

Fio-de-contas: verde, branco, verde rajado de branco ou branco rajado de verde.

 

Animais: Bode e galo, entre outros.

 

Folhas: arrozinho, aroeira comum, agave, aridan, araçazeiro, baunilhade nicuri, brio de estudante, barba de S.Pedro, carobinha docampo, cipó chumbo, cenoura, chapéu de napoleão, cacaueiro,couve, erva vintém, erva andorinha, guaco, imbaúba, ingá, jequiriti, limão, jarrinha, jureminha, junquinho, jurema preta, jurubeba, losna selvagem, lágrimas de nossa senhora,mandacaru, mamona vermelha, nóz de cola, orobô, pepino,pindaíba, pitangueira, palmatória de exu, repolho, olho de boi,sapê, trombeta roxa, tiririca, tamba-tajá, maçã.

 

Saudação: Ewê ewê asá ou Asá ô ou Ewê ô ou Eruejé, entre outras. !

 

Itan de Osanyin:

 

Osanyin recebera de Olodumare o segredo das folhas.

 

Ossanyin sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor.

 

Outras, a sorte, a glória, as honras ou ainda, a miséria, as doenças e os acidentes.

 

Os outros orixás não tinham poder sobre nenhuma planta.

 

Eles dependiam de Ossanyin para manter sua saúde ou para o sucesso de suas iniciativas.

 

Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e impetuoso, irritado por esta desvantagem, usou de um ardil para tentar usurpar Osanyin a propriedade das folhas.

 

Falou dos planos à sua esposa Iansã, explicou-lhe que, em certos dias, Osanyin pendurava, num galho de Iroko, uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas.

 

-- Desencadeie uma tempestade bem forte num desses dias, disse-lhe Xangô.

 

Iansã aceitou a missão com muito gosto.

 

O vento soprou a grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando árvores, quebrando tudo por onde passava e, o fim desejado, soltando a cabaça do galho onde estava pendurada.

 

A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram.

 

Os orixás se apoderaram de todas.

 

Cada um tornou-se dono de algumas delas, mas Osanyin permaneceu "senhor/senhora do segredo" de suas virtudes e das palavras que devem ser pronunciadas para provocar sua ação.

 

E assim, continuou a reinar sobre as plantas como senhor absoluto, graças ao poder (axé) que possui sobre elas.

 

Òsányìn! Nkò da se, Eléwé me dà se, Baba aròni me dà se, Wa fún mi.

Eléwé wá fun mi, l’àse o. 

Òsányìn wá fun mi, l’àse o. Mé dà se.

Òsányìn mé dà se. 

Ossain, não faço nada sozinho. 

Ó senhor das folhas, ó Pai Aròni, não faço nada sozinho.

Venha me dar, ó senhor das folhas, venha me dar axé.

Ossain, venha me dar axé Não faço nada sozinho.

Ossain, não faço nada sozinho.

 

A Osanyin é realizado um dos rituais mais importantes do culto Afro-brasileiro a Sasayin.

 

Sasayin, Sassaim ou Sasanha é o nome que se dá ao ritual do candomblé para retirar a energia vital das folhas e extrair o seu sangue (sumo), "Sangue de origem vegetal", no sentido de purificar e alimentar os objetos sagrados e o corpo dos iniciados, possibilitando o equilíbrio e a renovação das energias.

 

O orixá Osanyin dono dos segredos de todas as folhas é saudado em todas as cantigas.

 

O ato de cantar as folhas sagradas ou rezar as folhas, com cantigas específicas para cada folha, reconhecidas pelo nome da folha (ewe) e seu conteúdo que é o atributo da folha, utilizado principalmente na preparação do abô, chamada de água sagrada na feitura de santo.

 

Lendas:

 

Orunmilá precisava de um escravo e foi ao mercado comprar um.

 

Entre todos, escolheu Ossaim.

 

Levou Ossaim para casa e o mandou desmatar suas terras, onde deveria preparar o plantio.

 

Ossaim retornou sem ter cumprido as ordens de Orunmilá.

 

Questionado sobre o seu desmando, Ossaim explicou que a maioria das ervas tinha o poder de cura e assim não podia ser derrubada.

 

Orunmilá interessou-se por esse conhecimento e nomeou Ossaim para acompanhá-lo nas sessões de adivinhação.

 

Não tardou para que as rivalidades surgissem, principalmente porque Ossaim não aceitava ser submisso a Orunmilá.

 

Julgava-se mais importante que seu mestre.

 

Esse fato chegou aos ouvidos do rei Ajalaiê, que resolveu submetê-los a uma disputa, para verificar quem era o mais antigo e mais importante.

 

Chamou-os e pediu que trouxessem seus filhos primogênitos.

 

Os dois seriam enterrados durante sete dias, findos os quais seriam chamados.

 

Quem respondesse primeiro a chamado seria declarado vencedor, trazendo as honras para o pai.

 

O filho de Orunmilá chama-se Sacrifício.

 

Orunmilá consultou Ifá para verificar se seu filho se salvaria.

 

Foi orientado a oferecer sacrifícios de comidas e animais.

 

Deveria oferecer um coelho, um galo e um bode, além de um pombo e dezesseis búzios-da-costa.

 

As oferendas foram colocadas nos locais determinados, dentre elas uma aos pés de Exu.

 

Com seu poder, Exu ressuscitou o coelho e o coelho cavou um buraco e levou alimento a Sacrifício, mantendo-o vivo.

 

O filho de Ossaim chamava-se Remédio.

 

Ela não tinha o que comer, mas com feitiços poderosos consegiu chegar à casa de Sacrifício.

 

Pediu-lhe comida.

 

Sacrifício negou. Remédio propôs-lhe um pacto em troca de comida.

 

Ele manter-se-ia calado quando os chamassem.

 

Sacrifício aceitou e deu-lhe de comer.

 

Chegado o dia, ambos foram chamados, mas somente Sacrifício respondeu ao apelo, saindo vivo e vitorioso da cova.

 

Remédio saiu depois e Ossaim questionou o porque de seu ato.

 

Ele contou ao pai sobre o pacto feito.

 

Orunmilá ganhou e foi considerado mais importante que Ossaim, porque o Sacrifício é mais eficaz que o Remédio.

 

 

Qualidades (epítetos) de Osanyin:

 

Agué - Usa roupas e contas verde rajado de branco. Come com Hongolo e Matamba.

 

Mokossu - Um tipo velho, vive escondido no mato, fuma muito e bebe com abundância. Tem caminhos com Esù.

 

Gayaku - É novo, muito vivo, só vive em cima das árvores, nunca aparece nos lugares habitados. Come com Mutakalambô e aparece na roda do pade.

 

Agbenigi - É velho, grande feiticeiro, dono do pássaro sagrado e o único que chega bem perto das Iya Mi Oxorongá. Dono absoluto do poder das ervas.                 Come diretamente com Esù.

 

Arony - Recebe uma saudação própria, diferente dos outros. Apesar de ser companheiro de Agbenigi, é o mais terrível, fumando seu cachimbo faz mais              bruxarias que os outros. Só come bicho de duas pernas.

 

Birigã - Tem fundamento com Oxossi Ibô. Fica no tempo. 

 

Atulá - Tem fundamento com Oxalá. 

 

Aroni - mais velho – forma enrugado (sua cor verde)

 

Serebuá - quem guarda os segredos mágicos das folhas, ele quem recebeu o encanto

 

Modum - velho feiticeiro, quem conhece e fala com as arvores e os antigos moradores encantados das matas mágicas.

 

Catendê - é uma qualidade de ossain na angola.

 

 

Lenda:

 

Osanyin, filho de Nanã e irmão de Oxumarê, Ewa e Obaluaê, era o senhor da folhas, da ciência e das ervas, o orixá que conhece o segredo da cura e o mistério da vida.

 

Todos o orixás recorriam a Ossaim para curar qualquer moléstia, qualquer mal do corpo.

 

Todos dependiam de Ossaim na luta contra a doença.

 

Todos iam à casa de Ossaim oferecer seus sacrifícios.

 

Em troca Ossaim lhes dava preparados mágicos: banhos, chás, infusões, pomadas, abo, beberagens.

 

Curava as dores, as feridas, os sangramentos; as desinterias, os inchaços e fraturas; curava as pestes, febres, órgãos corrompidos; limpava a pele purulenta e o sangue pisado; livrava o corpo de todos os males.

 

Um dia Xangô, que era o deus da justiça, julgou que todo os orixás deveriam compartilhar o poder de Ossaim, conhecendo o segredo das ervas e o dom da cura.

 

Xangô sentenciou que Ossaim dividisse suas folhas com os outros orixás.

 

Mas Ossaim negou-se dividir suas folhas com os outros orixás.

 

Xangô então ordenou que Iansã soltasse o vento e trouxesse ao seu palácio todas as folhas das matas de Ossaim par que fossem distribuídas ao orixás.

 

Iansã fez o que Xangô determinara.

 

Gerou um furacão que derrubou as folhas das plantas e as arrastou pelo ar em direção ao palácio de Xangô.

 

Ossaim percebeu o que estava acontecendo e gritou: ”Euê uassá!” “As folhas funcionam!” Ossaim ordenou que as folhas voltassem às suas matas e as folhas obedeceram às ordens de Ossaim.

 

Quase todas as folhas retornaram para Ossaim.

 

As que já estavam em poder de Xangô perderam o axé, perderam o poder de cura.

 

O orixá-rei, que era um orixá justo, admitiu a vitória de Ossaim.

 

Entendeu que o poder das folhas devia ser exclusivo de Ossaim e que assim devia permanecer através dos séculos.

 

Ossaim, contudo, deu uma folha a cada orixá, deu uma euê pra cada um deles.

 

Cada folha com seus axés e seus ofós, que são as cantigas de encantamento, sem as quais as folhas não funcionam.

 

Ossaim distribuiu as folhas aos orixás para que eles não mais o invejassem.

 

Eles também podiam realizar proezas com as ervas, mas os segredos mais profundos ele guardou para si.

 

Ossaim não conta seus segredos para ninguém, Ossaim nem mesmo fala.

 

Fala por ele seu criado Aroni.

 

Os orixás ficaram gratos a Ossaim e sempre o reverenciam quando usam as folhas.

 

Arquétipo:

 

É difícil encontrar um filho/filha de Ossaim.

 

Seus filhos(as) são pessoas engraçadas, risonhas, alegres e obstinadas.

 

Quando querem, vão e fazem.

 

Podem se tornar violentos e perigosos se estão insatisfeitos ou raivosos. Sabem conquistar as pessoas e adoram aventuras amorosas.

 

São pacientes quando amam e fazem de tudo para a relação durar.

 

Trabalham demais para conseguir estabilidade e independência.

 

Oríkì Osayin 

 

Agbénigi, òròmodìe abìdi sónsó

Aquele que vive nas árvores e que tem um rabo pontudo como estaca.

Esinsin abedo kínníkínni;

Aquele que tem o fígado transparente como o da mosca.

Kòògo egbòrò irín

Aquele que é tão forte quanto uma barra de ferro.

Aképè nigbà òràn kò sunwòn

Aquele que é invocado quando as coisas não estão bem.

Tíotio tin, ó gbà aso òkùnrùn ta gìègìè.

O esbelto que quando recebe a roupa da doença se move como se fosse cair.

Elésè kan jù elésè méjì lo.

O que tem uma só perna e é mais poderoso que os que têm duas.

Ewé gbogbo kíki oògùn

Todas as folhas têm viscosidade que se tornam remédio.

Àgbénigi, èsìsì kosùn

Àgbénigi, o deus que usa palha.

Agogo nla se erpe agbára

O grande sino de ferro que soa poderosamente.

Ó gbà wón là tán, wón dúpé téniténi

A quem as pessoas agradecem sem reservas depois que ele humilha as doenças.

Aròni já si kòtò di oògùn máyà

Àròni que pula no poço com amuletos em seu peito.

Elésè kan ti ó lé elése méjì sáré

O homem de uma perna que exita os de duas pernas para correr.

Ossanyin Pelè-ó!!

 

 

 

DIA: Quinta-feira.

CORES: Verde e Branco.

SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada).

ELEMENTOS: Floresta e Plantas selvagens (Terra).

DOMÍNIOS: Medicina e Liturgia através das folhas.

SAUDAÇÃO: Ewé ó!

 

Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé.

 

Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.

 

Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem a sua presença, nenhuma cerimónia pode realizar-se, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde das folhas.

 

Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza.

 

È nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito.

 

Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que consequências desastrosas não atinjam os seres humanos.

 

A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, o seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida.

 

Medo de que? Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada.

 

Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta.

 

Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão.

 

Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande(ouve com a menor).

 

Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna.

 

Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro.

 

Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folha possui um só tronco.

 

De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflecte, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn – mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas – e os Babalawó – sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo.

 

Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima com a fronteira com o antigo Daomé.

 

Não faz parte, como muitos pensam, do panteão Jeje assimilado pelos Nagô, como Nana, Omolú, Oxumaré e Ewá.

 

Ossaim é um deus originário da etnia Ioruba.

 

Contudo, é evidente que entre os Jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.

 

Uma confusão latente refere-se ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino.

 

Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos.

 

Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.

 

Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata, da Terra.

 

Características dos filhos de Ossaim

 

Os filhos de Ossaim são pessoas extremamente equilibradas e cautelosas, que não permitem que as suas simpatias ou antipatias interfiram nas suas opiniões sobre os outros.

 

Controlam perfeitamente os seus sentimentos e emoções.

 

Possuem grande capacidade de discernimento e são frios e racionais nas suas decisões.

 

São pessoas extremamente reservadas, não se metem em questões que não lhe dizem respeito.

 

Participam em poucas actividades sociais, preferindo o isolamento.

 

Elas evitam falar sobre a sua vida, sobre o seu passado, preferem manter certa aura de mistério.

 

Geralmente, não têm nada de mais a esconder, mas desejam manter reserva.

 

Pressa e ansiedade não fazem parte das suas características, pois são pessoas dadas aos detalhes e caprichosas no cumprimento das suas tarefas.

 

Possuem gosto por actividades artesanais que exigem isolamento e paciência; não gostam de ter chefe nem subalternos, não se prendem a horários, apreciam a independência para fazer o que gostam na hora que querem.

 

São pessoas fascinadas com as regras e tradições, adoram questioná-las.

 

Possuem um gosto exacerbado pela religiosidade.

 

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